Desafio da campanha Novembro Azul é atrair mais homens para observar a saúde.
Itabira oferta mensalmente 300 procedimentos com urologistas, mas só 20% desse público de pacientes são homens, o Novembro Azul é a campanha que veio para levar conscientização ao maior número de pessoas. Quem faz o alerta é Alice Teixeira Pontes, superintendente de ações em saúde da secretaria municipal de saúde. Segundo ela é um desafio conscientizar os homens a cuidar melhor de sua saúde.
“Culturalmente a gente percebe que o universo feminino ele se preocupa mais com as questões de saúde mesmo. A gente acaba de finalizar o outubro rosa que foi um que a gente percebeu a procura das mulheres nas unidades por exame preventivo citopatológico, pela mamografia, realmente nós já somos mais orientadas, a gente tem mais esse cuidado, quanto aos homens a gente percebe que a questão da saúde, os cuidados da saúde ficam num segundo plano, a prioridade acaba sendo trabalho, o horário muitas vezes é incompatível com o horário das unidades de saúde, que é o horário administrativo e a gente percebendo essa dificuldade, a gente montou uma programação junto aos profissionais das unidades que que tinham a disponibilidade de fazer um horário estendido de atender esses homens fora do horário de trabalho deles na busca de aumentar essa captação, de criar essa oportunidade. E a busca por esse atendimento dos homens não está voltada única especificamente ao câncer de próstata apesar de ser o um foque no mês de de novembro. A gente está querendo conduzir a atenção pra saúde do homem como um todo. A gente vai ter as salas de vacinas voltadas pra ver o cartão de vacina desse homem. A gente quer que o tanto os médicos quanto os enfermeiros a equipe multiprofissional, equipe de enfermagem, vejam esse homem de forma de sua integralidade. A gente vai pensar em pressão alta, a gente vai pensar em diabetes, a gente vai pensar em todas as demandas, a gente não quer focar só no câncer de próstata, apesar de ser muito importante. Então, a gente tem uma programação com datas e horários específicos que a gente conseguiu da disponibilidade dos profissionais em cada unidade que a gente já vai começar a divulgação, já está acontecendo pra falar a verdade. Nessa semana desde segunda-feira a gente já tinha equipe funcionando. Mas a arte mesmo vai ser divulgada hoje e a gente pode alguns exemplos, mas na íntegra a gente vai ter nas redes sociais, a gente vai tentar divulgar ao máximo, peço que a população busque em suas unidades qual o horário que eles disponibilizarão pra esse atendimento ampliado, mas vou dar um exemplo, por exemplo, Água Fresca e Juca Batista se disponibilizou a funcionar no sábado, 25/11, 8 as 16h pra esse atendimento integral. Então, a gente vai ter toda a equipe voltada pra acolher esse homem, ouvir quais são as demandas, quais são, perceber quais são as necessidades. A gente tem Gabiroba de Cima, vai funcionar nos 20, 23 de 16 as 20h. E assim vai. Como são 24 unidades não vou falar todas aqui, mas a gente vai divulgar nas redes e peço a população que procure sua equipe.”
“Eu acredito que tudo isso é um alinhamento de comunicação que a gente tem feito entre as unidades básicas de saúde, a regulação, a comissão de um os próprios laboratórios que fazem os nossos exames e tem sinalizado esses exames diretamente pra gente. Então eu acredito que a gente tem feito muitas reuniões, a própria comissão tem ido nas reuniões profissionais das unidades pra alinhar pra que isso pra esse que esse alinhamento fique fino mesmo pra que esse fluxo caminhe. Aqui nossa comunicação ela começa desde o momento que o que o paciente tá dentro da unidade. Essa questão de colocar enquanto prioridade nesse momento a saúde do homem pra chegar na regulação com prioridade é comunicação, é a gente sinalizar que esse exame é de saúde do homem pra que lá na regulação seja priorizado pra na hora que esse exame saia caso venha positivo o próprio laboratório comunique a comissão que é um exame positivo um passo a frente, a gente já comunica com o paciente com uma consulta já agendada da oncologia, então eu acredito que a gente vem investindo muito na comunicação pra conseguir que isso ande numa velocidade maior pra quem precisa.”
Reportagem: Euclides Éder
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