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Na segunda quinzena do mês passado, 21 de dezembro, visando o alinhamento de enfrentamentos às doenças causadas pelo Aedes aegypti, a Gerência Regional de Saúde (GRS) Itabira, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, fechou o ano com Seminário Regional, considerado importante ação de planejamento de enfrentamento à dengue em todas as cidades sob responsabilidade da GRS.

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O Seminário Regional de Enfrentamento às Arbovirores foi realizado no Centro Universitário UniFuncesi, como uma das ações realizadas visando à preparação das equipes municipais para o enfrentamento das arbovirores nas três microrregiões de saúde: Guanhães, João Monlevade e Itabira. O objetivo foi promover a discussão vinculada às práticas no controle das arboviroses.

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Os eixos abordados foram: vigilância epidemiológica, assistência, urgência e emergência, além de assistência farmacêutica, regulação, controle vetorial e comunicação social, como ferramentas para apresentar as diferentes atuações no controle às arboviroses, com a realidade de cada cidade, durante o período epidêmico de 2024, de acordo com o tratado pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica da GRS Itabira.

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Na abertura se pontuou a importância do seminário para discutir em conjunto com os municípios as melhores estratégias de enfrentamento as arbovirores. “Precisamos cada vez mais alinhar e buscar melhores as medidas de controle e prevenção das doenças causadas pelo Aedes aegypti, bem como preparar os serviços de saúde para atender às demandas da população”, ponderou o diretor da GRS, Maurício Geraldo Marques.

Mauricio Marques

Entre os diversos assuntos discutidos, está a análise do cenário epidemiológico, ações a serem intensificadas, notificação dos casos, manejo clínico, organização dos serviços de saúde e novas tecnologias para o controle vetorial. O evento teve a finalidade de mobilizar esforços para mitigar os impactos de um possível surto, previsto em alertas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Ministério da Saúde (MS).

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“Historicamente, os surtos de arboviroses ocorrem em intervalos médios de 3-5 anos e nós passamos por um período de dois anos com número baixo de casos, mas a partir de dezembro de 2023 identificamos aumento progressivo neste número, que somado às projeções epidemiológicas indica possível ocorrência de surtos” acordo com Marcelo Barbosa Motta, Coordenador de Vigilância em Saúde da GRS Itabira.

Ainda de acordo com ele, o seminário foi uma discussão e o início da mobilização regional, que visa unir esforços no setor público e sociedade para evitar casos graves e óbitos em 2024. Até dois de janeiro, Minas Gerais registrou 408.595 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 315.618 casos foram confirmados para a doença. Há 197 óbitos confirmados, e 73 óbitos em investigação.

Reportagem: Euclides Éder

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