Moradores tiram dúvidas sobre ar, pragas e animais na Semana do Meio Ambiente
Entre os dias três e cinco de junho, técnicos da equipe socioambiental realizam ações de orientação e esclarecimentos de dúvidas para moradores nos bairros Bela Vista, Nova Vista, Jardim das Oliveira e Praia. Haverá ainda palestra e roda de conversa com especialistas nos temas, realizadas por equipe socioambiental da Assessoria Técnica Independente, da Fundação Israel Pinheiro (FIP/ATI), como abertura da Semana do Meio Ambiente.
Nos dois primeiros dias do evento ambiental, os técnicos da ATI vão às ruas dos quatro bairros, atender em estandes montados nas vias de circulação de pessoas, para sanar questionamentos da população, sobre os impactos da descaracterização do Sistema Pontal, questões sobre a qualidade do ar, e explicar sobre pragas urbanas, além do surgimento de animais silvestres, considerado problema recorrente da comunidade impactada.
“O que vamos fazer nessas ações é tirar dúvidas e explicar os temas de um jeito mais simples. A gente fez essas ações pensando, primeiramente, nos direitos das pessoas atingidas, além da busca pela redução e pela reparação dos danos sofridos. Acreditamos que, o conhecimento é uma excelente forma das pessoas compreenderem o que elas têm direito e como lutar por eles”, detalha Lucas Mageste, coordenador técnico da FIP/ATI.
Na última data, nesta quarta-feira (5) na sede da FIP/ATI, palestras para aprofundar temáticas, com especialistas. A doutora, professora de Engenharia Ambiental da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), campus Itabira; Rosie Marie Belardi, abordando a qualidade do ar; Gustavo Pinho, médico veterinário e diretor zoonoses, sobre pragas urbanas; e a veterinária Camila Soares esclarecendo sobre o surgimento de animais silvestres.
Os eventos também tem a meta de apresentar novas perspectivas da população.impactada “É importante ter conhecimento para saber como agir, junto à mineradora e Poder Público. Nossa ideia é que as pessoas consigam entender, os boletins da qualidade do ar; legislações do assunto, descobrir como exigir que o ar seja prejudicial à saúde, que maneira lidar e evitar pragas urbanas, quem chamar caso animais peçonhentos e silvestres encontrados”, finaliza Lucas Mageste.
Reportagem: Euclides Éder