Crédito: Memorial Vale

O Memorial Minas Gerais Vale, um dos mais importantes espaços culturais do Estado, em Belo Horizonte, será totalmente renovado para oferecer aos visitantes novas experiências sobre a história, a arte e as tradições estaduais. Em agosto deste ano começarão as intervenções no edifício-sede, que possibilitará um olhar diverso sobre os aspectos que compõem as identidades mineiras. Com uma expografia inovadora, que mesclará objetos antropológicos e artísticos de diferentes épocas, os visitantes terão a oportunidade de conhecer a fundo a formação histórica, social e cultural.

O edifício-sede passará por requalificação, como novas estruturas de acessibilidade e áreas para atender a multipúblicos, com o objetivo de valorizar ainda mais o prédio que abrigou a antiga Secretaria de Estado da Fazenda. Desenvolvida pela MaCh Arquitetos, essas intervenções serão acompanhadas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) e pela Diretoria de Patrimônio Cultural e Arquivo Público de Belo Horizonte (DIPC), ligada à Secretaria Municipal de Cultura. O trabalho de renovação do Memorial Vale foi construído a partir da pesquisa desenvolvida pelas escritoras e pesquisadoras Heloisa Starling e Lilia Schwarcz.

“O objetivo é desenvolver um museu como laboratório de experiências históricas, culturais, étnicas, raciais, de gênero e sexo, de classe, de religião. Um museu transversal que permita cruzar diferentes marcadores sociais e debater suas tensões. Um museu que seja uma convocação à reflexão. Nestes 14 anos de atuação, o Memorial Minas Gerais Vale se consolidou como esse espaço de encontro, de democratização da cultura, de educação e de diálogos. A renovação vai trazer ao público novas formas de experenciar o museu, que também se integra ainda mais ao edifício histórico”, afirma Hugo Barreto, diretor-presidente do Instituto Cultural Vale.

A nova expografia, com curadoria de Isa Ferraz e Marcelo Macca, propõe um diálogo no qual o visitante é protagonista. Isa é doutora pela Universidade de São Paulo (USP) e assina a curadoria do Museu da Língua Portuguesa da capital paulista. Marcelo é jornalista, participante de equipes de criação e curadoria de diversos espaços, como o Museu da Língua Portuguesa (SP), Museu do Homem Americano (PI), Cais do Sertão (PE), Museu do Amanhã (RJ) e Museu de Valores do Banco Central (DF). O Memorial fica aberto até o dia 27. Entre os dias 17 e 25 de julho, adotará horário estendido, das 10h até às 21h nas quartas, sextas e sábados e até às 22h nas quintas.

Reportagem: Euclides Éder

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