Fonte: Iracema Nascimento/Interassociação

Mensalmente, em todos os primeiros domingos, a Interassociação dos Amigos dos Bairros de Itabira se reúne, e temas importantes para a sociedade, recebem abordagens. No evento mais recente, dia sete de julho, duas membras da Fundação Israel Pinheiro (FIP): Fabiana Oliveira, coordenadora de projetos, e Maria do Carmo Guerra, socióloga e técnica, abordaram com representantes das Associações Comunitárias, a importância do estudo que será desenvolvido. Um levantamento detalhado para diagnosticar o déficit habitacional em Itabira. Serão apontadas também neste documento, moradias construídas em lugares considerados de vulnerabilidade social.

Fabiana Oliveira. Fonte: Iracema Nascimento/Interassociação

“Temos alguns números, que apontam mais ou menos de três a cinco mil de déficit, mas são ainda muito rasos, e precisamos detalhar um pouco mais. O que sabemos é que no senso atual, a população se mantém estável, mas em crescimento. Lembro que o déficit é tanto a falta de moradias, quanto àquelas que não estão atendendo critérios, como o saneamento. Não será quem terá que sair, ou mudar para outro lugar. È preciso identificar questões, não diria falhas, mas situações ainda a ser resolvidas. Vai depender muito dos dados. Uma fonte muito importante é o CadÚnico, e a qualidade da adesão das pessoas que vão passar essas informações, como as Associações de Bairro,” disse Fabiana.

Fonte: Iracema Nascimento/Interassociação

A reunião foi usada como norte, para posterior visitação em pontos pré-determinados, até setembro. O documento final deve ficar pronto em janeiro de 2014. “É um trabalho que precisa ser construído conjuntamente. A riqueza dos dados encontrados é que vai resultar num bom trabalho. Provavelmente, vamos esperar passar o momento das eleições. Um período que o município fica muito centrado nesta questão. Vamos elaborar o projeto, e no momento oportuno encaminhar a proposta, como política urbana do município. A gente não vai construir, vamos identificar onde estão os problemas relacionados à habitação, e no futuro, saber inclusive, quantas construções serão necessárias”, explica à coordenadora.

Reportagem: Euclides Éder

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