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Fonte: Serasa

Marcado pela conscientização e prevenção da saúde mental, o “Setembro Amarelo” promove reflexos importantes nos brasileiros. Apesar dessa maior conversa sobre o assunto, os custos ao tratamento ainda são um desafio para muitos, como aponta uma pesquisa realizada pela Serasa em parceria com a Opinion Box. Os principais investimentos estão relacionados a remédios e terapias: 38% com medicamentos, 21% em terapia e psicólogo, 17% com plano de saúde e 16% em consultas com psiquiatras.

No ano passado, os gastos com medicamentos representavam 24%, tendo um crescimento de 14 pontos percentuais em um ano. Os demais custos também tiveram um aumento, entre eles, terapia e psicólogo que, em 2024, representava 12,3% dos custos, plano de saúde com 11% e psiquiatras (7,5%). Segundo os dados, apenas 18% afirmam destinar até R$ 100 por mês à saúde mental, enquanto a maioria, 33%, aplica entre R$ 101 e R$ 300. No entanto, esse cenário pode mudar.

Quando questionados sobre a representatividade destes gastos na renda mensal, os números surpreendem: até 10% da renda (44%), entre 11% e 25% (30%), entre 26% e 50% da renda (17%) e mais de 50% (9%). Esses valores elevados reforçam a necessidade de um planejamento bem estruturado, 26% dos entrevistados afirmam que possuem dificuldades financeiras constantemente por conta destes gastos. Já 25% dizem que isso ocorreu ocasionalmente, 24% já passaram por essa situação.

Entre os motivos apontados por quem não investe mais em saúde mental estão, a priorização de outras áreas da vida (20%), falta de condições financeiras (18%) e acúmulo de responsabilidades (11%), que dificultam o autocuidado e as medidas de promoção à saúde. “Cuidar da saúde mental não deveria ser um privilégio, mas uma parte essencial da vida de todos. A educação financeira é, também, uma ferramenta de bem-estar e prevenção,” disse Thiago Ramos, especialista da Serasa em educação financeira.

Reportagem: Euclides Éder

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