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Foto: Divuulgação/Polícia Civil

Seis importunações sexuais e nove violações sexuais mediante fraude. Essa foi a conclusão do inquérito instaurado pela Polícia Civil para apurar as denúncias registradas contra um líder religioso em Itabira. Os crimes pelos quais o homem poderá responder estão previstos em dois artigos do Código Penal: 215-A e 215. As investigações foram pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM).

A apuração começou após diversas vítimas denunciarem à Polícia Civil atos de cunho sexual cometidos durante atendimentos religiosos. Em decorrência das investigações, o homem foi preso no último dia nove de setembro. Juntos, os crimes podem somar um a cinco anos, multiplicados por seis vezes; e dois a seis anos por nove vezes, perfazendo até 84 anos em caso de pena máxima. No Brasil, a pena mais rigorosa é 30 anos.

Delegado João

Delegado João Martins Teixeira (C),

Conforme apurado pelos investigadores, o líder religioso se valia da posição de autoridade espiritual e da confiança depositada pelas fiéis para induzi-las a acreditar que os comportamentos teriam finalidade espiritual ou terapêutica. Durante as investigações, foram reunidas provas documentais e testemunhais que confirmaram o padrão de atuação do investigado, além da existência de outras vítimas. Clique aqui e relembre a matéria.

“A apuração foi minuciosa e sensível, considerando a gravidade dos fatos e a vulnerabilidade das vítimas. Nosso compromisso é garantir que esses crimes não fiquem impunes, e que as vítimas sejam acolhidas e protegidas,” destaca o delegado João Martins Teixeira, que preside o inquérito policial. Os autos foram encaminhados ao Poder Judiciário, e o Ministério Público será responsável pela análise da denúncia.

Reportagem: Euclides Éder

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