Fonte: Reprodução Sympla

O Centro Universitário Funcesi promoverá na próxima semana, 26 de setembro, o 2º Simpósio de Genética em Saúde. O auditório da instituição receberá especialistas para discutir o tema “Deficiência Intelectual”. Entre os convidados está o neurologista Glauber Fernandes, a fisioterapeuta neurofuncional Lorrayne Santos, e a psicopedagoga Jucélia Dias. O evento é aberto ao público, com vagas limitadas.

A ação é parte da meta de discussão da genética de forma ampla. “Quando eu ainda era técnica de laboratório na Funcesi, uma ex-aluna de enfermagem trabalhava com doenças genéticas e sempre trazia informações sobre o tema. E ela acabou me conquistando,” afirma a integrante do “Grupo de Pesquisa e Extensão em Genética”, a professora e bióloga Brenda Silva, organizadora do simpósio.

Brenda Silva. Fonte: Funcesi/Divulgação

“Então decidi fazer um mestrado nessa área de genética clínica, da qual as pessoas falam e conhecem muito pouco, e é um público que precisa muito desse acolhimento. Eu diria que ela plantou a semente e eu germinei, surgindo, desta forma, o simpósio. Ainda tenho a intenção de, futuramente, estender isso para um laboratório de genética”, acrescenta Brenda Silva. Para participar é necessário acessar a plataforma Sympla: clique aqui.

Brenda também relembra o sucesso da edição de 2023, cuja repercussão a surpreendeu positivamente, com o tema “Família e Equipe Multidisciplinar nas Doenças Genéticas”. “A primeira edição, tanto os alunos, quanto a comunidade externa aderiram muito bem. A partir dali defini que quero edições anuais, porque a gente vai descobrindo alunos com interesse maior em genética e vamos entendendo, cada vez mais”, comenta a docente.

Edição de 2023. Fonte: Funcesi/Divulgação

Por fim, ela ressalta que, o principal objetivo é educar e informar o público, “A gente deve, na verdade, trabalhar com educação em saúde. As pessoas precisam ser informadas, pois assim outras coisas ficam mais fáceis e melhores, como a busca por um diagnóstico ou por um local que dará pleno acesso à educação de um filho que tenha essa deficiência. Só assim melhoraremos, passo a passo, a vida desse público”.

Reportagem: Euclides Éder