Conheça a nova diretoria que assume a AMIG, gestão liderada pelo prefeito de Itabira
Crédito: Filipe Augusto/Acom/PMI
Marco Antônio Lage, prefeito de Itabira, com as bandeiras de mineração sustentável e o desenvolvimento pós-mineral, foi eleito presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG) nesta quinta-feira (16), durante a 58ª Assembleia Geral da entidade. Conheça os demais prefeitos eleitos para composição da nova diretoria executiva, e membros do conselho fiscal, ambos para o biênio 2025-2027. Otacílio Neto Costa Mattos (Conceição do Mato Dentro-MG), Raimundo Nonato de Barcelos (São Gonçalo do Rio Abaixo-MG), e Elio da Mata Santos (Itabirito-MG), irão compor o colegiado fiscal da AMIG.
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A diretoria conta com Josemira Raimunda Diniz Gadelha (Canaã dos Carajás-PA), como vice-presidente; diretor administrativo, Ângelo Oswaldo de Araújo Santos (Ouro Preto-MG); diretoria de meio ambiente, Juliano Vasconcelos Gonçalves (Mariana-MG); diretor financeiro, João Marcelo Dieguez Pereira (Nova Lima-MG); diretor regional nordeste, Fabrício Abrantes Pires de Souza Oliveira (Brumado-BA); diretor de não ferrosos, Tadeu Barbosa de Oliveira (Araçuaí-MG); diretor de municípios afetados, Augusto Henrique Da Silva (Rio Piracicaba-MG); e diretor da regional sul, Karime Fayad (Rio Branco do Sul-PR).
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Marco Antônio Lage foi eleito em chapa única. A Assembleia Geral também aprovou o balancete financeiro de 2024, e debateu os próximos passos para fortalecer a atuação em prol de uma mineração sustentável, eficaz e justa. “São mais de três décadas de resistência e de debates sobre o legado da indústria da mineração em nossos municípios. Discutimos temas essenciais como a correção da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), a revisão da Lei Kandir e a isenção do ICMS sobre produtos não renováveis, que causam grandes prejuízos aos nossos municípios”, pontuou o gestor de Itabira.
Crédito: Filipe Augusto/Acom/PMI
Além das questões tributárias, o novo presidente enfatizou a necessidade de avançar nas pautas ambientais. “Nosso compromisso é trabalhar pela sustentabilidade dos municípios mineradores e afetados, considerando aspectos ambientais, sociais, econômicos e culturais. Esse é o grande debate que o Brasil precisa enfrentar: como garantir que a exploração mineral deixe um legado positivo para as futuras gerações. A mineração é finita, não permite uma segunda safra, e a experiência mostra que, após o esgotamento mineral, muitos territórios ficam incompletos e esvaziados,” afirmou Marco Antônio Lage.
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“Nossa luta deve ser pela conscientização e pela garantia de que esses municípios, que tanto contribuem para a industrialização e a economia dos estados e do país, tenham assegurada a sustentabilidade de suas comunidades. Esse é o verdadeiro legado que a mineração deve deixar. Não podemos permitir que a injustiça se perpetuasse. A mineração é finita, os minerais e os recursos financeiros também são finitos. Então, a grande discussão é que precisamos revisar completamente esse modelo de relacionamento, de tributação, de compensação econômica e ambiental,” finaliza o presidente eleito da AMIG.
Reportagem: Euclides Éder