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Na Semana Santa, fiéis e, também, turistas se unem para participar das tradicionais procissões em diversas cidades de Minas Gerais, como Itabira. Destinos que já registram alta taxa de ocupação na rede hoteleira, impactando a economia. As sugestões podem ser rotina nas datas relacionadas a eventos religiosos. Pensando na saúde e no bem-estar dos participantes, a fisioterapeuta da Una Itabira, Cléucia Procópio, compartilha orientações.

A atenção deve ser redobrada com idosos, e os pais acompanhados de crianças. Antes de sair de casa, a principal recomendação é simples: verifique se o seu corpo está preparado para o esforço. “Será que minha saúde está em dia para realizar uma caminhada longa?”, questiona a especialista da Una. Ela também recomenda que, antes de iniciar o percurso, os participantes façam movimentos circulares com os pés e exercícios de respiração profunda.

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As práticas contribuem na ativação corporal, além de ajudar no relaxamento, principalmente em cidades com topografia acidentada, com morros íngremes, como Itabira. A docente compartilha dicas para garantir segurança e conforto durante os cortejos. “Ter uma boa noite de sono antes do evento é essencial. Durante a procissão, é importante que haja revezamento no transporte para evitar sobrecarga física e até dores no corpo,” reflete a fisioterapeuta.

“Em casos de crianças muito pequenas, a orientação é levar um carrinho de bebê. Se os adultos se cansarem, o carrinho é uma solução prática e necessária. Manter brinquedos por perto também ajuda a distrair os pequenos. O ideal é usar tênis ou calçados esportivos que proporcionem conforto e estabilidade. Lembrando que há muitos modelos de tênis no mercado com cores mais neutras, tanto para homens quanto para mulheres,” destaca a professora universitária.

A hidratação e alimentação podem fazer diferença, para as pessoas que frequentam eventos religiosos. “Leve sempre uma garrafinha com água ou suco natural”, orienta. Ela também recomenda uma alimentação leve, feita pelo menos duas horas antes do início do trajeto, para evitar desconfortos como hipoglicemia. “A falta de alimentação adequada pode causar tontura, confusão e até impedir que a pessoa consiga terminar a caminhada”, alerta Cléucia Procópio.

Reportagem: Euclides Éder

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