Rádio Itabira

Crédito: Reprodução/Vale

A Vale participa, na próxima segunda-feira (12), às 17h de reunião pública organizada pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema) de Itabira para apresentação do projeto de ampliação das cavas de Conceição e Minas do Meio, no auditório da Prefeitura Municipal, que fica na avenida Carlos de Paula Andrade, 135. O empreendimento prevê a produção de cerca de 25 milhões de toneladas de minério de ferro por ano para a continuidade das operações no município, que atualmente geram mais de 10 mil postos de trabalho, além da arrecadação de impostos e tributos anuais, acima de R$ 300 milhões, investimentos sociais e de infraestrutura.

O projeto está em fase de análise pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (SEMAD-MG) para concessão da licença ambiental, sendo necessárias anuências do município. “A reunião proposta pelo Codema é uma ótima oportunidade para discutirmos o empreendimento com a população e esclarecermos as dúvidas, dando mais transparência ao processo de licenciamento ambiental”, destaca Diogo Prata, gerente de Planejamento da Vale. A ampliação das cavas acontecerá em área operacional da empresa e irá aproveitar instalações já existentes de mina, usina e ramal ferroviário.

Foto: Divulgação Vale

A estrutura será processamento e escoamento do material pela Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), reduzindo os impactos ambientais. Serão gerados 405 empregos temporários durante o pico das obras, com prioridade de contratação de mão de obra local. A produção de minério de ferro demandará a instalação de duas pilhas para disposição de estéril e rejeito filtrado, ambas de propriedade da Vale. Haverá a necessidade de criação de acessos e a realocação de linhas de transmissão que atendem às operações da empresa, sem impactos para a comunidade, além de intervenções do empreendimento, seguindo arâmetros da legislação.

Em todas as etapas do empreendimento nas fases de implantação, operação e desativação, serão realizadas medidas de controle e monitoramento da qualidade do ar, dos cursos d’água e de efluentes. O projeto contempla, ainda, mais de 20 programas relacionados à preservação do meio ambiente e à segurança de suas operações e da comunidade, como programas de controle de erosão e de monitoramento geotécnico, hídrico e de fauna, além de resgate de fauna, plano de recuperação de áreas degradadas, gestão ambiental de obras, compensações ambientais, entre outros. A Vale nasceu em Itabira, e continua presente há mais de 80 anos.

Foto: Divulgação Vale

A empresa vem evoluindo para praticar uma mineração cada vez mais sustentável. No ano passado, a empresa implementou o Plano Diretor Ambiental do Complexo Itabira, com a adoção de uma série de iniciativas que visam a melhoria contínua dos controles ambientais e da gestão hídrica de suas operações no município. Para além das operações, a Vale mantém uma escuta ativa com a sociedade para construir um legado social, econômico e ambiental positivo e duradouro para todos. Como destaque, foram destinados R$ 7,8 milhões para dois projetos, via Lei de Incentivo, do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon).

O primeiro foi referente à modernização e ampliação da radioterapia no Hospital Nossa Senhoras das Dores (HNSD) e, o segundo, uma parceria inédita com a Fundação Comunitária de Ensino Superior  para formação especializada na Nova Política Nacional de Cuidados Paliativos, com 540 vagas. A empresa também alocou R$ 8,8 milhões para implementação do laboratório de habilidades e simulação realística no curso de medicina, beneficiando 215 alunos. A empresa continua aportando R$ 100 milhões para implantação de novos prédios na Universidade Federal de Itajubá (Unifei). Na cultura, o Instituto Cultural Vale (ICV) apoiou diversas iniciativas.

Foto: Divulgação Vale

A mais recente iniciativa foram as obras do Projeto Rio Tanque, com construção do sistema de captação e da Estação de Tratamento de Água (ETA). “Esse projeto reforça o compromisso da Vale com a segurança hídrica do município, beneficiando diretamente cerca de 113 mil habitantes. O empreendimento é um importante legado, possibilitando o crescimento e desenvolvimento sustentável nas próximas décadas. O volume de água potável ofertado irá além da demanda atual da cidade, assegurando, inclusive, o suprimento de água para novas atividades econômicas na região”, destacou Diogo Monteiro, diretor do Complexo Itabira.

Reportagem: Euclides Éder