Economia verde: entenda relação entre diminuição de custos e valorização imobiliária
Cada vez mais recorrente, o conceito de economia verde passou a ser um dos principais pilares valorizados nos centros comerciais e corporativos. Isto é, um conjunto de ações aplicadas a fim de reduzir a emissão de carbono, resíduos contaminados e outros efeitos prejudiciais ao meio ambiente, de modo que as atividades das empresas não sejam afetadas e a perspectiva de lucro passe a ser otimizada. Os complexos comerciais, por sua vez, não ficam de fora desse movimento. Contam ainda com um importante aliado nesta luta pela preservação do meio ambiente: a tecnologia.
Através de maquinários específicos, Inteligência Artificial (IA), rastreamento e outras tecnologias, a aplicação da sustentabilidade ambiental em condomínios comerciais passa a ser mais eficaz, contemplando toda a valorização imobiliária e administrativa de polos, além dos trabalhos de conscientização. Na gestão de resíduos, por sua vez, o advento da tecnologia vêm melhorando os processos de coleta, transporte e destinação, através de sistemas de monitoramento do fluxo, de gestão e análise de resíduos e sensores de nível em lixeiras para otimizar a reciclagem.
“Investir em tecnologias e práticas que reduzam o consumo de energia elétrica é uma forma eficaz de economia verde. Como também, a instalação dos sistemas na geração de energia renovável e práticas de conservação da água. Implementar práticas de controle de coleta seletiva, compostagem e redução do desperdício, não apenas ajuda a reduzir o impacto ambiental do condomínio, como também pode gerar economia de recursos ao reduzir os custos associados ao descarte de resíduos”, afirma Susi Uhren, formada em geografia e especializada em meio ambiente e gerenciamento de resíduos.
Ela também aponta que, ao adotar essas práticas, os condomínios não apenas contribuem para o meio ambiente, mas também diminuem os custos operacionais e aumentam a valorização do empreendimento. A especialista também aderiu ao movimento de integração tecnológica nas atividades de sua empresa, a Singular Ambiental, e viu na prática a capacidade de otimização do serviço. Investindo nas possibilidades do mercado, Susi fundou a SingularON, plataforma virtual de educação ambiental, cuja pretensão é levar o fácil acesso a conteúdos de sustentabilidade.
Reportagem: Euclides Éder