Foto: Letícia Finamore

“Flitabira retorna em 2025”, disse Afonso Borges

A edição 2024 do Festival Literário Internacional de Itabira “Flitabira” começou nesta quarta-feira (30) na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), promovendo atividades acessíveis, inclusivas, antirracistas, éticas, educativas e em equilíbrio com a diversidade, além de incentivar a economia criativa. O 4º evento consecutivo na Terra do Poeta Maior ocupa o auditório e a biblioteca da FCCDA, bem como parte da via lateral da avenida Daniel Jardim de Grisólia.

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A cerimônia de abertura desta edição demonstrou evoluções no projeto, que apresenta programação ampla, contemplando mais de oitenta escritores. Uma dessas aprimorásseis é à escritora Bianca Santana no time de curadores do Flitabira. A autora de “Quando me descobri negra” e “Continuo preta”, integra agora a equipe formada pelo idealizador e presidente do evento, Afonso Borges, assim como Sérgio Abranches, Tom Farias, Leo Cunha e Sandra Duarte.

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Após o descerramento da fita realizada na entrada da livraria do Flitabira com mais de 80 mil volumes, e considerado o coração do Festival, os seis curadores dirigiram-se ao palco do teatro. A celebração da literatura começou com agradecimento ao Instituto Cultural Vale, patrocinador do evento desde a 1ª realização. Representando a instituição, esteve presente Wagner Tameirão, gerente do Memorial Minas Gerais Vale, localizado em Belo Horizonte.

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“É uma honra estar presente nessa cidade que é o nosso berço, estar com o Instituto fortalecido nessa cocriação. Não se trata só de um patrocínio do Instituto Cultural Vale, porque a gente participou muito no início desse projeto. Esse festival é para Itabira. Não é um festival para escritores: é para a comunidade. É um festival que combina muito com a nossa democratização de acessos, que é um dos principais objetivos que nós temos no Instituto Cultural Vale,” disse Wagner.

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Os primeiros momentos ressaltaram o tema: Literatura, Amor e Ancestralidade, homenageando Maria Gregória Ventura “Dona Tita”, centenária líder quilombola. O Flitabira se prepara para exibir documentário que retrata a vida e o legado da homenageada. “Tita: 100 anos de luta e fé” mergulha na história, destacando a importância da sua contribuição para a preservação das tradições e sua luta contra o racismo estrutural. A exibição do filme será no dia dois de novembro.

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Marco Antônio Lage agradeceu Afonso Borges por fazer com que a joia da coroa, retornasse à cidade. Ressaltando a importância que o evento desempenha no município. Dirigiu-se também a Pedro Drummond, curador do legado literário de seu avô Carlos Drummond de Andrade, há mais de 37 anos. “Depois do poeta itabirano, Pedro é o cidadão mais ilustre da cidade”, disse o prefeito de Itabira. “Flitabira retorna em 2025”, antecipou Afonso Borges, presidente do evento.

Reportagem: Euclides Éder

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