A Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb) pretende conscientizar seus clientes para evitar que ocorram acidentes com perfurocortantes. Garis são feridos acidentalmente por agulhas, seringas, lâminas, vidros, barbeadores e ampolas, que caso estejam contaminadas, podem transmitir doenças aos colaboradores. Assim, a orientação é que, objetos que possuem cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agudas, capazes de cortar ou perfurar, não sejam descartados incorretamente, porque podem cortar ou perfurar, transmitindo doenças infectocontagiosas.

O diretor-presidente da Itaurb, Leonardo Gonçalves “Leo” e a técnica em segurança do trabalho, Keity Carvalho, concederam entrevista para a rádio Itabira, nesta segunda-feira (20), para explicar o procedimento correto. No caso do vidro quebrado, deve ser armazenado em recipiente plástico preso por fita adesiva, e descartado na coleta para lixo orgânico. É necessário identificar o recipiente para que o gari o coloque em local seguro, onde não será atingido pela prensa hidráulica, instalada no caminhão. Seringas e agulhas devem ser descartadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Farmácias.

Fonte: Itaurb

“É necessário, empatia, ou seja, que as pessoas possam se colocar no lugar dos nossos coletores. O ato de colocar vidro apenas dentro do pet ou caixa de leite vazia, não está correto, e pode trazer consequência irreversível para quem faz a triagem. O caminhão faz o movimento de prensa hidráulica, e na separação da triagem, numa segunda etapa, mas de quinze pessoas colocam a mão para concluir o processo de separação, e acarretar numa situação de acidente de trabalho. Em 2024 foram 16 ocorrências com perfurocortantes e não queremos admitir isso mais”, disse Leo Gonçalves.

“Que possamos de forma consciente, saber que principalmente agulhas e vidros descartados no lixo comum, e no reciclável principalmente, vai à esteira do Central de Resíduos e Reciclagem. Esses materiais além do risco para os coletores, toda a vez que há o descarte incorreto, principalmente de agulhas, pode surgir contaminação. Ao ser ferido, o colaborador, além de passar pelo tratamento  com coquetel de medicamentos, ainda tem o afastamento do trabalho, e acompanhamento médico. Lixo sai de sua casa, mas não do universo, ” completou Keity Carvalho.

Reportagem: Euclides Éder

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