Comissão Especial do Poder Legislativo libera para pauta proposta de reuniões itinerantes

Nesta segunda-feira (14), a Comissão Temporária Especial da Câmara de Itabira realizou reunião que discutiu pautas a serem inseridas no plenário da reunião ordinária na próxima semana. Na ordem do dia, foram discutidos três Projetos de Resolução da Mesa Diretora. Os textos são relacionados ao relatório das contas do Poder Legislativo do mês de janeiro deste ano; e a modificação da sede da Câmara Municipal durante datas festivas, para espaço mais amplo, e assim, receber maior público; e finalmente, a transferência da Câmara Municipal, em datas específicas, para reuniões em ambiente alternativo, como nos distritos de Ipoema e Senhora do Carmo.
Elaine Mendes

Na reunião, houve a presença da gestora da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Proteção Animal (SMMAPA), Elaine Aparecida Mendes. Ela apresentou as contas da pasta e como foram investidas, destacando os principais avanços nas áreas afins, contemplando ações ligadas à sustentabilidade e à educação ambiental. Os membros da Comissão Legislativa agradeceram a participação, que, segundo o Poder Legislativo, reforça o protagonismo do diálogo contínuo entre os Poderes, ao construir políticas públicas como soluções eficazes. Com a palavra aberta à participação popular, mulheres com dores crônicas pediram ações de saúde.
Três porta-vozes foram da Rede Raras, coletivo de aproximadamente 50 mulheres que se consolidou como organização, luta, solidariedade, reunindo pessoas que compartilham experiências, dificuldades e esperanças na luta pelo direito integral à saúde. Ângela Cristina Cruz Fernandes entregou documento, solicitando que lei federal seja cumprida no município. “Foi aprovada pela Câmara e pelo Senado e tem poder de Lei, de vivenciar a busca pela saúde das pessoas com doenças raras. No município, a portaria não é cumprida e, em razão disso, a Rede Rara representa esse ofício”, disse.
Representante da Rede Raras
“Eu tenho encaminhamento para ortopedista, e já parei várias vezes no Pronto Socorro, com dores, estou com o pedido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Vai fazer quase um ano com encaminhamento para reumatologista, e enquanto não sai, tenho que fazer particular, mesmo sem condições. As medicações são caríssimas”, revela Simone Ferreira de Oliveira. “Muitas das vezes a Secretaria não sabe que a demanda é grande, voltada para assuntos de mais destaque. Nossa luta não é pequena. Brigamos pelo mínimo, já que, algumas mulheres não conseguem sair de casa sequer para trabalhar”, conclui Janete Antônio.
Reportagem: Euclides Éder