Itabira: Festival de Inverno recebe até dia 18, cadastro para edital artístico
Fonte: Reprodução/FCCDA
O edital e formulários de inscrição estão no site da FCCDA
A Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) lançou segunda-feira (29) o edital de credenciamento de propostas artístico-cultural para o 51º Festival de Inverno de Itabira. O evento acontece entre os dias quatro e 20 de julho. Artistas e profissionais da cultura de todo o país, poderão se inscrever até o dia 18 de maio, exclusivamente por e-mail, visando integrar a programação de um dos mais tradicionais festivais culturais de Minas Gerais.
Nesta edição, há sabor especial, a celebração dos 40 anos de atuação da FCCDA, reafirmando o compromisso com a cultura. O tema será “Ser Cultural”, com a proposta de homenagear a identidade coletiva do itabirano, tendo o evento como espaço de pertencimento, memória, encontro e transformação. O chamamento contempla seis categorias, que vão de oficinas formativas a apresentações de música, artes cênicas, cultura popular, literatura e artes visuais.
Podem se inscrever pessoas físicas e/ou jurídicas, inclusive Microempreendedores Individuais (MEIs), desde que comprovem atuação nas áreas propostas. Os valores das contratações variam entre R$ 2 mil e R$ 10 mil, a depender da modalidade e da complexidade da proposta pleiteada. As inscrições devem ser enviadas para o e-mail festivaldeinvernodeitabiramg@gmail.com. Na mensagem deste endereço eletrônico, os documentos exigidos devem estar digitalizados.
A análise das propostas será feita por uma comissão especializada, com base em critérios como originalidade, qualidade, currículo e reconhecimento público. “Celebrar os 51 anos do Festival de Inverno justamente no momento em que a FCCDA completa quatro décadas é revisitar uma história de resistência, criação e pertencimento”, destacou a superintendente da FCCDA, Vanessa Faria. O evento será realizado em diversos espaços da cidade.
A ideia é valorizar a diversidade de linguagens e a democratização do acesso à arte. “Como historiadora, compreendo o valor simbólico desses marcos, eles não são apenas datas, mas expressões da memória coletiva de uma cidade que tem na cultura pilar de sua identidade. Convidar artistas a compor essa edição é, mais do que nunca, afirmar que ser cultural é ser protagonista da nossa própria história,” finaliza a superintendente da FCCDA.
Reportagem: Euclides Éder