Rádio Itabira

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A evolução tecnológica transformou profundamente o mercado de segurança eletrônica, impulsionando inovações que aumentaram a eficiência, a acessibilidade e a sofisticação dos sistemas. Em 2015, as tecnologias de segurança eram amplamente baseadas em sistemas analógicos, com câmeras de baixa resolução, armazenamento em local limitado e integração mínima entre dispositivos. Avanços em inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), computação em nuvem e conectividade 5G redefiniram o setor.

“Em 2015, as câmeras e vigilância eram analógicas ou de baixa resolução (720p ou inferior). Sistemas de circuito fechado de televisão (CFTV) exigiam infraestrutura física robusta, como cabos coaxiais, e o armazenamento era feito em discos rígidos locais, com capacidade limitada”, revela Renato da Silva Pereira, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Veolink, empresa do segmento de segurança eletrônica, desde 1982. O Controle de Acesso tinha sistemas baseados em cartões magnéticos ou senhas simples.

A biometria, como reconhecimento facial, estava em estágios iniciais e de custo alto. A conectividade, na maioria dos sistemas, operava offline ou em redes locais, com monitoramento remoto limitado por conexões 3G/4G instáveis e lentas. Alguns avanços tecnológicos estão em alta, em 2025. As câmeras e a vigilância ganharam câmeras com resolução 4K e/ou 8K, equipadas com IA, com análise em tempo real, como detecção de objetos, reconhecimento facial e comportamento. O armazenamento em nuvem elimina limitações físicas.

A biometria avançada, incluindo reconhecimento facial e de íris, tornou-se acessível e integrada a sistemas de IoT. Dispositivos móveis substituem cartões físicos, com autenticação via aplicativos e NFC. A adoção do 5G proporciona baixa latência e alta velocidade, permitindo monitoramento em tempo real e integração de dispositivos em larga escala. Sistemas de segurança agora se conectam a casas inteligentes e plataformas centralizadas. Algoritmos de IA processam grandes volumes de dados para prever ameaças.

Sistemas de videovigilância podem alertar autoridades instantaneamente ao detectar atividades suspeitas. “Outras tecnologias como a IoT permitem que sistemas de segurança se integrem a outros dispositivos, como alarmes, sensores de movimento e assistentes virtuais, criando ecossistemas completos. E, claro, a IA, que reduz a dependência de monitoramento humano, diminuindo custos operacionais e aumentando a precisão. Sistemas proativos, que antecipam incidentes, substituíram abordagens reativas”, enfatiza Renato Pereira.

Toda essa evolução teve impacto positivo no mercado de segurança eletrônica. Os novos métodos de monitoramento dos últimos anos transformaram a segurança eletrônica em indústria baseada em hardware analógico para um setor impulsionado por software, conectividade e inteligência. Essas mudanças não apenas melhoraram a eficácia dos sistemas, mas também democratizaram o acesso à segurança. Contudo, o futuro exigirá um equilíbrio entre inovação e a mitigação de riscos relacionados à privacidade e à cibersegurança.

Reportagem: Euclides Éder

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