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Infográfico. Crédito: Serasa

Pesquisa da Serasa aponta que 67% dos brasileiros vão usar a restituição do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) para quitar dívidas, pagar uma conta básica ou inesperada e limpar o nome. Os dados compõem levantamento sobre o impacto da restituição do tributo na economia, considerando que o calendário de pagamento se inicia em 30 de maio, para quem tem direito à restituição. A grande maioria dos contribuintes usará o dinheiro para honrar débitos financeiros.

Entre os demais, 25% projetam pagar dívidas, 23% precisarão quitar contas básicas e 11% aguardam a restituição para resolver uma conta inesperada, 8% planejam para limpar o nome. Em anos anteriores, 45% já utilizaram a restituição para quitar dívidas, e 32% consideram a devolução valor como fundamental no planejamento financeiro. Os brasileiros já sabem o que fazer com a restituição do Imposto de Renda, como revela pesquisa da Serasa: vão pagar contas.

Foto: Arquivo

Pelo menos 25% dos contribuintes projetam usar o dinheiro para pagar dívidas, 23% precisarão quitar contas básicas e 11% terão de resolver um débito que não estava previsto. Apenas 16% dos entrevistados vão conseguir poupar o valor a ser ressarcido e 14% pretendem investir. Apesar de as declarações poderem ser entregues até o dia 30 de maio, ou seja, ainda no prazo, o calendário de restituição se inicia no mesmo dia para os com prioridade legal.

Produzido pelo Instituto Opinion Box, o levantamento ouviu 1.973 consumidores em todas as regiões. Analisando todas as respostas dos contribuintes, percebe-se que 7% dos entrevistados projetam usar a devolução para cuidar da saúde e 6% conseguirão usar o dinheiro para compras ou viagens. Uma pequena parcela de 3% imagina usar o dinheiro ou parte dele para a reforma de seu imóvel e 2% já contam com o valor para contribuir num negócio próprio.

Fonte: Economia de Serviços

Apesar de não ser novidade o uso da restituição para honrar compromissos financeiros, a pesquisa indica uma significativa alta no destino do dinheiro do leão para pagar contas: em anos anteriores, apenas 45% usaram o recurso para negociar pendências, contra os 67% que pretendem fazer esse uso agora. O IRPF pode integrar planejamento fixo do consumidor, não apenas como uma obrigação legal, mas como oportunidade de reorganizar finanças.

“O ideal é que o contribuinte se prepare desde o início do ano, guardando comprovantes e acompanhando as mudanças nas regras, por exemplo. Esses cuidados não só facilitam o processo, como também permitem inclusive aproveitar melhor uma eventual restituição, seja para sair do vermelho ou para começar uma reserva financeira”, explica o especialista em educação financeira da Serasa, Thiago Ramos.

Reportagem: Euclides Éder

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