Bancos digitais avançam com baixo custo operacional e menor burocracia
Banco digital. Imagem: Freepik
Milhares de brasileiros se renderam às vantagens dos bancos digitais, atraídos principalmente pelo baixo custo operacional, menor burocracia e funcionalidade intuitiva, sobretudo com a geração que tem mais intimidade com o uso de telas. Segundo dados do ‘Estudo Idwall de Experiência Digital’, ano passado, a cada cinco novas contas bancárias abertas, três foram em bancos eletrônicos. Entre as três maiores instituições financeiras do país em número de clientes, o Nubank ocupa a terceira posição, com 100,8 milhões de contas ativas, atrás da Caixa Econômica Federal (154,2 milhões) e do Bradesco (109,1 milhões), de acordo com o Banco Central (BC).
Apesar disso, o modelo não atende a todos os perfis, especialmente quem prefere atendimento presencial e não tem habilidade com a tecnologia. “Os bancos digitais conseguiram resolver uma das principais dores dos clientes, as tarifas. As taxas de manutenção de conta, TED, emissão de cheque, praticadas pelos bancos físicos, que monopolizavam o mercado, eram elevadas e desproporcionais. Quanto menor o investimento do cliente, maiores eram as tarifas e menor o seu poder de barganha”, descreve Luciana Ballesteros, fundadora e diretora da Financial Experts e especialista em finanças.
Luciana Ballesteros lembra que nem todos os perfis se adaptam a esse modelo de instituição financeira. “Pessoas mais velhas, com pouca ou nenhuma habilidade para utilizar tecnologias digitais, e com acesso limitado à internet ou sinal de celular instável podem ter mais dificuldades com os bancos digitais. A modalidade também pode ser uma barreira para quem se sente mais seguro no contato pessoal com o gerente da conta”, afirma Luciana Ballesteros. A especialista em finanças ressalva que o mais importante ao escolher a instituição financeira é evitar pagar por serviços que possam ser obtidos gratuitamente.
Além disso, se o foco for investimento, o ideal é optar pela entidade financeira cuja carteira de produtos atenda melhor aos objetivos do consumidor. “Algumas instituições financeiras têm uma estrutura de investimentos mais robusta que outras. É importante pesquisar as ofertas, comparar as opções de produtos, verificar as taxas cobradas e buscar conhecimento em finanças para tomar decisões mais conscientes e assertivas”, finaliza a especialista em finanças. Para informações adicionais, acompanhe pela plataforma: linkedin.com/company/finexperts ou pelo Instagram: @financial_oficial.
Reportagem: Euclides Éder