Foto: Nova 381

A Concessionária de Rodovia responsável pela BR-381, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil deflagraram nesta quinta-feira (23) a “Operação Ícaro” que visa desarticular a prática de adulteração e obstrução de placas de veículos por motoristas que tentavam burlar o sistema de pagamento eletrônico de pedágio na BR-381, no trecho de Caeté, no colar metropolitano na capital, à aproximadamente 80 quilômetros de Itabira.

Uma pessoa foi autuada em flagrante por prática de ocultação de placa e adulteração, infrações gravíssimas previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O motorista do veículo Onix usava imagens impressas coladas na placa para modificar o caractere, na tentativa de impedir que o sistema de pórticos registrasse a passagem. Ele responderá pela prática regular de várias passagens pelo pórtico com a placa adulterada.

“Qualquer incongruência é acusada pelo sistema. A atuação em conjunto das polícias se tornou fundamental para mostrar que atitudes como esta podem trazer prejuízos para quem tenta economizar burlando o sistema”, pontua Diego Dutra, gerente de Operações da Concessionária. O motorista flagrado foi conduzido ao Departamento de Polícia Civil, para registro da ocorrência e autuação pelo crime previsto no artigo 311 do CTB.

A concessionária entregou às autoridades relatório de passagens irregulares por adulteração de placas, a ampla maioria registrada em Caeté. Agora a documentação será analisada no inquérito policial. A “Operação Ícaro” é em analogia à mitologia grega. Na história, o personagem usa asas de cera para voar e sofre uma queda mortal quando elas são queimadas pelo sol, um conto que adverte sobre a ambição.

O pagamento do pedágio eletrônico, além das facilidades na modalidade de tag, site, aplicativo e totem, também traz o desconto de uso frequente. O automóvel que passa várias vezes por mês, a exemplo dos motoristas que têm tentado burlar o sistema, ganha descontos progressivos na tarifa. O valor da multa por adulteração de veículo, será estabelecido na decisão judicial, após a conclusão do inquérito policial.

Reportagem: Euclides Éder

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