Os professores da rede municipal de ensino fizeram uma greve por dois dias letivos e serão repostos posteriormente tentando unir a categoria e buscar o andamento mais célere do plano de cargos e vencimentos dos servidores públicos municipais e a secretária municipal de educação Laura Souza chegou a ser criticada por permitir essa prática prevista em lei. Nas redes sociais ela se pronunciou sobre o tema.

“Falar um pouquinho sobre a questão da paralisação dos professores, mas antes eu queria fazer um um breve histórico aqui da minha história a frente da Secretária Municipal de Educação. Quando eu fui anunciada como nova secretária de educação talvez vocês se lembrem disso mas eu sofri muitas perseguições, ameaças, retaliações fui bastante perseguida nesse período, sou até hoje, sofro ameaça, sofro retaliações estavam na porta da minha casa na hora do meu almoço, fazendo o meu horário almoço e sofri outra ameaça, enfim são situações que seguem acontecendo e que hoje depois de mais de um ano a frente da Secretaria de Educação eu acho que eu já comprovei a competência, responsabilidade, que eu tenho com esse cargo, a capacidade técnica que eu tenho de estar à frente da Secretaria Municipal de Educação. Eu acho que a merenda de qualidade, os recursos que a gente tem investido em reformas, em material de robótica, laboratório de os programas que são desenvolvidos pela secretaria, eu acho que isso já prova que estou fazendo uma boa gestão, estamos trabalhando muito duro aqui na secretaria, com muita força e muita garra pra que tenhamos uma educação de qualidade, uma educação transformadora e liberta para os nossos alunos. E nisso a gente conta com cem por cento do apoio do nosso prefeito Marco Antônio Lage.”

“Então eu estou aqui hoje pra esclarecer a questão da paralisação dos professores porque eu não vou ser chamada de irresponsável e eu não vou ser utilizada como palanque político pra que o prefeito Marco Antônio Lage seja atacado fui chamada de irresponsável, fui chamada de leviana por estarem citando uma greve de professores, mas o que eu tenho pelos nossos professores é um profundo respeito, respeito a eles enquanto indivíduos, enquanto categoria, enquanto classe da qual eu faço parte e então eu nunca cesse um direito que é garantido por lei. Eles realizaram uma assembleia, eles tomaram a decisão de paralisar por dois dias, essa assembleia foi registrada, colheram assinaturas, encaminharam pra mim de forma oficial e depois nós tentamos e acordamos esses dois dias seriam repostos. Então, tudo foi feito dentro da lei, dentro da legalidade. É um direito dos profissionais se manifestarem e eu nunca cercearia esse direito. Então, é pra esclarecer mesmo que não houve nenhum ato ilícito ou ilegal ou imoral de minha parte, pelo contrário o que ouve foi um profundo respeito pela categoria, pelos servidores públicos e pela legislação que lhes garante o direito a paralisar. Também um profundo respeito pela Secretaria de Educação e também por nossas escolas assim que possível foi acordado. Assim que foi avisado da questão da decisão da paralisação foi imediatamente acordada a reposição pra que nenhum aluno seja prejudicado. Então eu gostaria de dizer que a gente continua aqui trabalhando de forma muito sólida e de forma muito correta pela melhor qualidade da educação e então mais uma vez estou aqui a frente da secretaria, tenho feito um trabalho. O melhor possível pra garantir se os nossos alunos cheguem aonde eles quiserem pra garantir que eles tenham possibilidades e oportunidades que muitas vezes eram só um então estamos trabalhando, estou trabalhando aqui, vou continuar trabalhando pelas nossas crianças, pelos dez mil alunos e as dez mil famílias que nós temos abrigadas aqui. Então, gostaria de deixar esse recado pra vocês, tranquilizar todo mundo, não houve nenhum ato ilícito, não sou irresponsável, pelo contrário, tenho muita responsabilidade com a cadeira que eu ocupo. Bom restinho de semana pra todo mundo.”

Reportagem: Euclides Éder

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