Unidade da FSFX atua no tratamento oncológico para 1,6 milhão de pacientes
A Unidade de Oncologia do Hospital Márcio Cunha (HMC) em Ipatinga celebra 13 anos sob a gestão da Fundação São Francisco Xavier (FSFX), mesma mantenedora do Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC) de Itabira. Com mais de 126 mil atendimentos em sessões de radioterapia, quimioterapia, exames de medicina nuclear e consultas, o HMC se tornou referência no tratamento oncológico para 1,6 milhão de pessoas de 87 municípios.
Desde que a FSFX assumiu a gestão, a jornada tem sido marcada por conquistas e compromisso com a excelência, no cuidado ao paciente. Com atenção aos processos de humanização, têm 85% dos seus atendimentos destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Com tecnologia de ponta, infraestrutura, equipe multidisciplinar, a Unidade, ao longo dos anos, tem ofertado tratamentos personalizados aos pacientes.
Além de fornecer tratamento clínico, a equipe médica se esforça para criar ambiente acolhedor e solidário. A Unidade Oncológica da FSFX busca não apenas tratar a condição física, mas apoiar o bem-estar emocional e psicológico, no transcorrer de todo o tratamento. Um exemplo é “crioterapia capilar” conhecida como “touca inglesa”, procedimento de resfriamento do couro cabeludo que evita ou reduz a queda de cabelo na quimioterapia.
Para o paciente, isso significa estar no controle da situação, manter sua privacidade e encorajá-lo positivamente a enfrentar os desafios impostos nas terapias das enfermidades. “Por meio de iniciativas como as celebrações das etapas vencidas, os aniversários na oncologia pediátrica, visita de mascotes e personagens, além de outras homenagens, estamos construindo um ambiente acolhedor e repleto de esperança” declara Flaviano Feu Ventorim, diretor-presidente da FSFX.
A Unidade da FSFX se destacou em pesquisa clínica, alcançando 24 protocolos, e outros 16 em andamento, nas demais especialidades. Recentemente, a equipe do HMC participou de estudo com pacientes com câncer colorretal. O trabalho revelou que os pacientes que receberam combinação de medicamentos como primeira linha de tratamento alcançam melhoria significativa na sobrevivência, sem que houvesse progressão da enfermidade.
Reportagem: Euclides Éder