Tribunal de Contas do Estado fiscaliza HNSD
O Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) passou por uma fiscalização de rotina em instituições de saúde, procedimento realizado por colaboradoras do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), nesta terça-feira (5). Segundo nota da instituição de saúde, as auditoras visitaram setores do HNSD e também do Pronto Socorro Municipal de Itabira (PSMI), fiscalizando todo o fluxo e condições dos pacientes, além da parte documental. Os itens foram postados em tempo real na plataforma do TCE-MG.
A auditoria aconteceu entre 16h e 23h20, acompanhada da equipe responsável. Durante a fiscalização as auditoras destacaram pontos positivos com relação à enfermagem, manutenção de equipamentos e nos prédios. Foram identificadas algumas melhorias: camas elétricas novas nas alas de internação do Sistema Único de Saúde (SUS) para maior conforto do paciente. As documentações foram apresentadas prontamente, com transparência na disponibilização das informações.
O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) esta em dia. A parte documental foi concluída após as 19h, e desta forma a publicação no site ainda não incluía a instituição como validada. Durante todo o trabalho, os profissionais prestaram os esclarecimentos necessários. Antes de deixarem o HNSD, informaram que a instituição receberá o relatório final sobre a fiscalização, em data posterior; porém notificações foram feitas por medicamentos vencidos na farmácia e macas no corredor do PSMI.
“É prática armazenar medicamentos vencidos. O setor é responsável pelo armazenamento e descarte correto, conforme legislação pertinente. Várias formas de segurança são aplicadas em sua rotina, para garantir segurança antes de ministrar o medicamento. Neste caso, constavam as respectivas etiquetas de identificação de vencimento, o que garante a retenção, sem a liberação ao cliente, por meio de um alerta dado pelo sistema durante a verificação de código de barras,” explica em nota.
Ainda, sobre os sistemas de segurança da farmácia, segundo o staff do HNSD, toda a medicação é identificada com a cor vermelha para sinalizar que está próximo à data de vencer, em processo realizado antecipadamente, três meses antes da data que consta nas embalagens. Desta forma, fica visível na prateleira, e o colaborador faz a retirada do item mensalmente. Existe rastreabilidade com “bipagem”, com leitura do código de barras, como barreira definitiva no processo de dispensação medicamentosa.
Segundo o HNSD, esses procedimentos garantem que os medicamentos não saiam da farmácia para demais setores, como o de internação. Além destas formas de controle, a enfermagem na atuação diária, realiza mais uma verificação no prontuário, quanto a validade. “O HNSD evita possíveis riscos, seja pelos profissionais ou no sistema de segurança. Mesmo que ocorra erro humano, não há situações que coloquem em risco a vida do paciente,” aponta o comunicado oficial.
Sobre internação nos corredores do PSMI, setor considerado de alta demanda, esperavam atendimentos da ortopedia, garantindo conforto até o atendimento médico. Reforça-se que o HNSD foi bem avaliado, dentro dos processos estabelecidos, documentação e melhorias executadas ou em andamento. “O HNSD segue todos os protocolos de segurança do paciente, visando sempre a melhoria nos seus processos. As informações do TCE-MG estão disponíveis para consulta pública,” finaliza a nota.
Reportagem: Euclides Éder