Forças de segurança se reúnem em operação de combate a criminalidade
Foi realizada a operação “Itabira Sossegada”, no final de semana passado: noite de sexta-feira (29), e madrugada do sábado (30), liderada pelo 26º Batalhão de Polícia Militar (26º BPM). A atividade foi desencadeada em pontos da cidade, alvos de denúncias anônimas, onde estariam sendo praticados atos de criminalidade, como: furtos, agressões, disparos de armas de fogo, venda de bebidas alcoólicas a menores de idade, e tráfico de drogas. Além dos militares do 26º BPM: 83ª Cia, Tático Móvel e o Comandante do Policiamento da Unidade (CPU); participaram também: Agentes de Proteção da Vara da Infância e Juventude, fiscais do Setor de Posturas da Prefeitura de Itabira, e membros do Conselho Comunitário de Segurança Pública (Consep).
Os bairros visitados foram: Praia, Jardim das Oliveiras, João XXIII, e Fênix. A fiscalização abordou bares, distribuidoras de bebidas, casa de eventos, e tabacarias. Em todos os estabelecimentos comerciais foram entregues e fixados, cartazes orientativos, sobre o que determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), quanto ao veto na venda de bebidas e derivados de tabaco, para menores de 18 anos. Foram lavrados autos de infração. Uma adolescente foi flagrada trabalhando com a venda de bebidas alcoólicas, em distribuidora. Os agentes da Vara da Infância e da Juventude conferiram documentos pessoais, para verificar no sistema integrado de segurança pública, a existência de impedimentos judiciais, como mandados de prisão.
Os agentes conferiram documentação dos veículos, além de realizar busca pessoal em suspeitos. Ocorreu prisão em flagrante por suspeita de tráfico de drogas (posse de cocaína e maconha). Uma arma branca (faca) foi localizada na cintura do cliente em um bar, lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), além do objeto apreendido. Os agentes fizeram contato para a mãe de uma adolescente de 13 anos, que a buscou no local onde estava sendo realizado o evento, onde os entorpecentes foram apreendidos. Várias notificações foram feitas, pelos fiscais municipais, pela falta de alvarás de funcionamento e/ou localização, indicação da necessidade de correção de atividades previstas no Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). A operação foi coordenada pelo tenente Carlos Prates.
Reportagem: Euclides Éder