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Foto: Divulgação Crea-MG

Exposição apresenta trajetória democrática dentro do Sistema Confea/Crea

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) inaugurou na quarta-feira (4), a exposição “Engenharia e Democracia: a história do voto direto no Crea-MG”, na sede do colegiado em Belo Horizonte. A mostra marca três décadas do voto direto para escolha dos presidentes dos Conselhos Regionais e conta detalhes dessa trajetória. São documentos históricos, registros e depoimentos que resgatam desafios e avanços, sobre a importância da representatividade. O voto direto realizou a ampliação da participação dos profissionais da engenharia, da agronomia e das geociências nas decisões que moldam suas representações.

Com a maior parte do acervo doado pelo engenheiro eletricista Augusto Drummond, primeiro presidente do Crea-MG eleito por voto direto em 1993, a exposição inclui documentos históricos, registros e depoimentos. O engenheiro ressalta a importância desse acervo para representação histórica. “Aos poucos, as pessoas vão conhecendo uma história que é do passado e que mostra o que a engenharia mineira fez pelos próprios engenheiros. Guardo esse material carinhosamente ao longo dos anos, pois se trata de uma história de dedicação e comprometimento que agora tem a função de manter a chama da democracia acesa”, afirma doador do material.

“Esta exposição é um chamado para que mais profissionais participem da vida do Conselho, ajudem a fortalecer nossas instituições e continuem construindo juntos a engenharia que queremos”, ressalta o presidente do Crea-MG, engenheiro civil e de segurança do trabalho Marcos Torres Gervásio. “Não tenho dúvidas que a iniciativa dessa mostra é um modelo a ser seguido e uma representação muito boa para que todos possam ficar mais engajados nessa missão da engenharia, que é atender a sociedade e atender ao cidadão”, afirma a presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), engenheira civil Virgínia Campos.

O presidente do Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge), engenheiro civil Murilo Valadares completou. “Essa ação terá impacto no futuro, pois ao divulgar aquilo que foi feito no passado, mostramos que é possível fazer e alcançar muito mais do que se imagina”, avalia o gestor do Senge.  Acessibilidade e inclusão são pilares da exposição, que em sua abertura contou com tradução em Libras. Além disso, na versão virtual é possível ter acesso a audiodescrição, legendas e transcrição de conteúdo. A ação integra a agenda institucional do Conselho e está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidades (ONU).

Reportagem: Euclides Éder

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