Cemig investiu mais de R$ 7 milhões para aperfeiçoar o sistema de deteção de tempestades. Foto: Divulgação

Entre janeiro e setembro deste ano, o setor de meteorologia da Cemig emitiu 8.993 alertas de tempestades, com o objetivo de orientar as equipes de operação e manutenção da companhia em ações preventivas e de resposta a possíveis ocorrências na rede elétrica durante eventos climáticos severos. O volume representa um aumento de 17,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registradas 7.662 notificações em todo o Estado.

Na região Leste, onde Itabira está inserida, pela estatal foram registrados 968 alertas até setembro deste ano, dos quais 51 foram classificados como de alta intensidade, 305 como moderados e 612 como fracos. Em 2024, foram emitidos 15.263 alertas meteorológicos nas 774 cidades da área de concessão da Cemig, reforçando a importância do monitoramento meteorológico para garantir a segurança e a continuidade do fornecimento de energia em Minas Gerais.

Foto: Divulgação/Cemig

“Os meteorologistas mantêm atualizadas as informações para as áreas de distribuição, geração e transmissão. São realizadas reuniões com todos os setores da empresa, quando é apresentada a previsão do tempo para os dias seguintes. A equipe foca no monitoramento dos sistemas atuantes, utilizando dados do Sistema de Detecção de Descargas Atmosféricas, imagens de satélite, estações meteorológicas e radar meteorológico”, explica o meteorologista Arthur Chaves.

A Cemig conta com um radar meteorológico instalado no município de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O equipamento monitora a atmosfera e permite a identificação e acompanhamento das nuvens, bem como a intensidade de chuvas e tempestades em um raio de até 250 quilômetros, com alcance qualitativo de até 400 quilômetros, beneficiando cerca de 40 milhões de pessoas em uma área de aproximadamente 500 mil quilômetros quadrados.

Foto Arquivo: Divulgação/Cemig

A Cemig investiu R$ 7 milhões na modernização do sistema. Essa tecnologia é essencial para o Centro de Meteorologia no planejamento operacional da rede elétrica. “O sistema é composto por uma rede de sensores que identifica descargas. Eles são processados para determinar a localização e as características do fenômeno. Essas informações são exibidas em tempo real e armazenadas para análises”, destaca Ivan Carneiro, gerente de planejamento energético.

Reportagem: Euclides Éder

Deixe comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos necessários são marcados com *.