O Hospital Nossa Senhora das Dores explica como funciona o fluxo de atendimento no pronto atendimento. A jornalista Pauline Campos, da assessoria de comunicação da instituição de saúde, ouviu a coordenadora do pronto atendimento, a enfermeira Thais Rabelo sobre o tema. Ela inicialmente destacou como funciona o fluxo de atendimento.

” Então, esse paciente ele chega, ele pega uma senha de entrada na recepção, onde a gente já começa a separar quem precisa de alguma prioridade ou não, sendo idoso, em caso de alguma deficiência ou autismo, e aí esse paciente ele é encaminhado para a recepção, onde é aberto a ficha. É importante ressaltar que eu preciso que esse paciente porte documento pessoal e carteirinha pessoal do plano. Mesmo que ele seja agregado ao pai, a mãe ou outra pessoa, que a carteirinha esteja no nome dele. Pode acontecer que o sistema está inoperante, pode acontecer diversas coisas, que é do processo mesmo. Do fluxo e a gente precisar de dados que só contenha na carteirinha. Então, a gente às vezes tem muito questionamento, abre sem a carteirinha, a gente tem dificuldade justamente pela parte contratual com o plano de saúde, a gente precisa de conferir dados desse paciente na carteirinha impressa ou disponibilizado no celular, no aplicativo do plano. E aí, após essa abertura da ficha, o paciente é encaminhado para o acolhimento, que em tela também cai em ordem de prioridade, idosos vai cair à frente e aí as meninas vão chamando a ordem que cai na tela. E aí esse paciente ele é triado, como que ocorre essa triagem? Vão coletar a queixa principal do paciente, que é aquilo que trouxe ele ao serviço, vai coletar os dados vitais do paciente e aí junto com o que elas observam também do estado geral do paciente, elas classificam esse paciente, se é um paciente que a gente precisa de entrar com ele imediatamente ou se com o conjunto das informações coletadas em cima de uma classificação que ela é institucional aqui do hospital, se esse paciente pode aguardar numa triagem verde que é de um tempo médio de 180 minutos.”

“A enfermeira do acolhimento, ela vai acionar esse paciente através da tela, fica fixada na recepção e aí diapota com os dados coletados, como eu já falei, sinais vitais e avaliação geral do paciente, a de estado geral do paciente, ela vai classificar para onde ela vai mandar esse paciente. Então a gente tem a triagem nossa que ela é baseada na classificação de Manchester, é uma classificação institucional onde a gente utiliza normalmente o verde, o amarelo e o vermelho. O verde é aquele paciente que pode aguardar até 180 minutos, o paciente triado de amarelo até 60 minutos e o vermelho a gente precisa de entrar com ele imediatamente, porque esses pacientes normalmente são encaminhados para a sala de emergência.”

Para exemplificar, quais os tipos de doenças e suas respectivas classificações para o atendimento?

“Alguns dos exemplos que eu posso dar, há uma dor de garganta e uma febre controlada, paciente triado de verde. Paciente que entra com uma cônica renal, com uma dor intensa, com um sinal vital alterado, ele é o paciente triado de amarelo. A gente normalmente, o amarelo a gente não deixa ele aguardando lá fora, a gente também entra com ele, mas não é o paciente normalmente com uma sala amarela. Ele é o paciente que precisa da medicação por causa da dor, ele precisa do atendimento, mas ele não precisa de uma sala de emergência. E o vermelho, que é aquela dor torasica, típica de um infarto, ou um sinal de IVC, né, dependendo do comprometimento neurológico desse paciente, dos sinais coletivos, né, é avaliado de uma forma geral, as meninas vão definindo junto com o médico aonde que vai com uma desse paciente, como que vai ser tratado.”

Quais são as especialidades atendidas?

“Hoje no PA a gente tem como médicos de porta, que é os que estão aqui de pronto atendimento para atendê-lo. A clínica médica, ortopedia, cirurgia geral e a pediatria. Mas a gente tem as interconsultas, que são urologia no caso do cálculo, né, renal, cardiologista, no caso da dor torasca que dá o seguimento.”

Com contribuição da acessoria de comunicação do hospital do HNSD.

Reportagem: Euclides Éder

Ouça a entrevista na íntegra:

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