Cemig substitui mais de 130 mil pontos de iluminação no Estado
A Cemig concluiu a 1ª fase do projeto Minas Led e modernizou a iluminação pública em 410 cidades mineiras. Criada em 2022, a iniciativa teve investimentos de mais de R$ 100 milhões, e realizou a substituição de lâmpadas de vapor de sódio e mercúrio por outras de Led. Ao todo, foram substituídos 130 mil pontos de iluminação pública em Minas Gerais.
De acordo com o gerente de Eficiência Energética da Cemig, Ronaldo Lucas Queiroz, cada ponto substituído gera uma grande economia de energia para a cidade e proporciona mais luminosidade para a região. Além disso, a retirada das luminárias antigas é importante para eliminar materiais altamente poluentes, já que eram produzidas com metais pesados.
Somente na Região Leste do Estado, o Minas Led destinou cerca de R$ 14 milhões e substituiu mais de 20 mil pontos de iluminação. “A Cemig orienta que essa economia seja repassada à população mineira. Além disso, há a melhoria na segurança, lazer e conforto, uma vez que o local contemplado tem uma luminosidade bastante superior quando comparamos com as lâmpadas mais antigas”, explica Ronaldo Lucas Queiroz.
“Nós estimamos uma economia de 50% por ponto de iluminação pública substituído pelo Minas Led. Isso pode gerar uma redução na conta para os moradores que pagam a Contribuição de Custeio da Iluminação Pública (CIP), que é a taxa determinada pelas câmaras municipais, acrescenta o gerente de Eficiência Energética da Cemig.
O Minas LED proporcionou a economia de 72,4GW para as cidades contempladas pelo projeto, reduziu a demanda do horário de ponta em 13.381KW e evitou que fossem emitidas 3.086 toneladas de CO2 na atmosfera. Ainda de acordo com Ronaldo Lucas Queiroz, a economia gerada pela iniciativa é suficiente para abastecer milhares de residências.
“A redução de energia do Minas Led é considerável. Dada a abrangência do projeto e da significativa redução das potências das lâmpadas, os nossos cálculos estimam que a energia economizada é suficiente para atender cerca de 57 mil famílias durante um ano considerando um consumo médio de 150 Wh/mês”, afirma Ronaldo Lucas Queiroz.
Reportagem: Euclides Éder